Veste a gravata calma
Que é obra do acaso
E do oblívio
É bandeira de pudor
Osso do ofício de poeta
Entrevado e cinza
Vá para a Europa
Terra da história e do futuro
Suas mil engenharias
E o arvoredo
Faz luz de madrugada
No cego é força o pêlo
E a névoa da boca é troca
Boca de carne
Seu sangue é pedra e dívida
No osso do ofício de poeta
Há um sofrer maior que um querer
Maior que tudo.
Que é obra do acaso
E do oblívio
É bandeira de pudor
Osso do ofício de poeta
Entrevado e cinza
Vá para a Europa
Terra da história e do futuro
Suas mil engenharias
E o arvoredo
Faz luz de madrugada
No cego é força o pêlo
E a névoa da boca é troca
Boca de carne
Seu sangue é pedra e dívida
No osso do ofício de poeta
Há um sofrer maior que um querer
Maior que tudo.
*Poesia registrada na Biblioteca Nacional
Bela iniciativa, Felipe. E os poemas são bons. Continue escrevendo.
ResponderExcluirAbrááááço!
Valeu, Felipão. Continue aparecendo garoto. Aproveito para desejar bom natal e bom ano novo para você e família. Abráááááçooo!
ResponderExcluirEstranhamente bonito esse O osso. Eu tava com saudade de coisas novas suas...
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