carregado
poluído
opressor
mil-engrenagens
pela cortina fora
burburinho
motores
apupos
e o futuro a se insinuar
brejeiro
e as sirenes
a gritar poemas
e os rancores
a escorrer dos
ossos
e tenebrosos mares
sopram
e os ventos de Neruda
morrem
e sou todo amores
e sou todo
bichos